Alberto Santos: "É possível fazer muito mais para incentivar a leitura e os livros"
Alberto Santos assumiu a delegação de competências como secretário de Estado da Cultura no dia da queda do Governo. "A política é um carrossel", diz.
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Se escrevesse sobretudo “thrillers” em vez de romances históricos, talvez Alberto Santos encontrasse na sua experiência recente no Governo abundante material de escrita. Nomeado secretário de Estado da Cultura a 12 de fevereiro, esperou até 11 de março para que a delegação de competências fosse consumada pela tutelar da pasta. Ora, o dia em causa não foi um qualquer: nessa mesma data, reprovada a moção de confiança apresentada por Luís Montenegro no Parlamento, o Governo caiu.
“A política é um carrossel em que tudo pode mudar num dia”, diz o governante, entre sorrisos, admitindo que a situação “pode até ser inspiradora para alguma história”.