Cineasta italiana fala ao JN sobre “A Quimera”, uma fábula entrecortada com realismo social. Filme já pode ser visto nas salas nacionais.
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Estreado em Cannes no ano passado e vencedor há dias do prémio de melhor longa-metragem na secção Silvestre do Indie Lisboa, “A Quimera”, última longa-metragem da italiana Alice Rohrwacher, é uma fábula sobre um grupo de ladrões de túmulos etruscos, onde convivem um ex-presidiário em busca da mulher que perdera e uma brasileira chamada Italia, que ocupa com a família e outras mulheres uma estação ferroviária abandonada.
Num português quase perfeito, que a própria justifica na nossa conversa, a realizadora, um dos nomes mais válidos de um cinema italiano em pleno rejuvenescimento, confessa-se ao JN.