Vitorino d'Almeida, que entrou no edifício da Câmara Municipal de Lisboa no meio dos populares que se têm juntado na Praça do Município, manifestou pesar pela morte do escritor, por quem tinha "grande amizade".
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"Ele foi um dos maiores escritores de sempre, e não só de Portugal", disse, em declarações à Lusa.
Na opinião de Vitorino d'Almeida, "há figuras que fazem parte da História e fazem com que o país faça História no Mundo, e Saramago é uma delas".
Na Praça do Município cruzam-se agora pessoas que se dirigem à câmara ardente e outras que já lá estiveram a prestar a última homenagem ao escritor, que morreu na sexta-feira na ilha espanhola de Lanzarote, onde residia desde os anos 1990.
O funeral de José Saramago sai amanhã, pelas 12 horas, da Câmara de Lisboa para o cemitério do Alto de S. João, onde será cremado. As cinzas serão depois guardadas na terra natal, a ribatejana Azinhaga, no concelho da Golegã, e no jardim da casa de Lazarote, nas Canárias.