<p>Recuar aos tempos da "Belle Époque", da última década do século XIX e principios do século XX e apreciar um estilo artistico com o o da Arte Nova é um dos exercícios culturais que se pode hoje fazer em Aveiro.</p>
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Uma caminhada hoje facilitada pela Câmara de Aveiro que aposta em tornar a cidade como capital da Arte Nova e criou recentemente um circuito de visitas a 28 fachadas que estão assinaladas com sinalética apropriada.
O exemplo mais significativo da Arte Nova em Aveiro é a Casa Major Pessoa, junto ao largo do Rossio, que sofreu obras de remodelação no seu interior de autoria do arquitecto Mário Sarabando Dias.
A Casa de Mário Belmonte Pessoa, construída entre 1904 e 1909, um projecto de Francisco da Silva Rocha, futura sede de um pólo museológico de Arte Nova pode ser visitada mediante marcações junto do Museu da Cidade, tal como acontece com o circuito de visitas às 28 fachadas sinalizadas em Aveiro.
A Casa Major Pessoa é um edificio propriedade da Câmara de Aveiro que está classificado e cujo interior merece uma visita com particular destaque para os painéis de azujejos de autoria de Licinio Pinto e Carlos Branco.
A obra de Francisco da Silva Rocha pode ser ainda apreciada no edifício do antigo Hospital de Aveiro. Mas pode falar-se de um outro exemplo significativo do espólio da Arte Nova, em Aveiro.
Não muito longe da Casa Major Pessoa e praticamente ao lado da sede da Região de Turismo do Centro, pode encontrar-se a Casa da Cooperativa Agrícola de Aveiro cuja fachada espera há anos por uma necessária intervenção.
O edifício onde se encontra instalada a Pensão Ferro, numa das ruelas que vão dar à Praça do Peixe, é outro ponto obrigatório de passagem assim como do outro lado do canal central da ria o número 26 da Rua José Rabumba, onde está instalada a sede da Fundação Jacinto de Maglhães.
Perto da estação de caminhos-de-ferro de Aveiro há outro exemplo de Arte Nova - o nº 146 da rua Almirante Reis e, não muito longe dali, no 12 da rua do Carmo, a casa do arquitecto Francisco da Silva Rocha é outro exemplo a não descurar.
Sem falar do que existe na Joaquim de Melo Freitas ou no próprio largo do Rossio.
Um mundo de fachadas a desdobrararem-se em arcadas, "bow-windows" e decoração diversa que sobe colunas, contorna janelas e portas e emoldura óculos e painéis de azulejos. É assim a Arte Nova em Aveiro.