<strong>Inquérito ao escritor José Luís Peixoto</strong>
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Este ano é chique passar férias em Portugal?
Sim, sobretudo nos engarrafamentos da Ponte 25 de Abril.
A crise também o vai pôr a jogar à carica na praia?
Com ou sem crise, jogo sempre carica na praia.
Que político gostava de ver em fato de banho?
As amigas do Berlusconi contam como políticas?
E quem gostava de enterrar na areia?
O Berlusconi.
Vai ler a Playbloy na praia?
Sim. Na praia do Meco, principalmente.
Repara em quem repara em si quando vai na rua?
Acabo por reparar mais em mim próprio. Quando passo por montras espelhadas, aproveito para acertar o laço.
E em quem está a ler os seus livros, repara?
Reparo e, se tiver tempo, fico a vigiá-los. Às vezes, filmo-os e ponho-os no Youtube.
Já foi a Porto Covo só para roer uma laranja na falésia?
Sim. Aliás, eu sou o roedor original. Foi em mim que o Carlos Tê se inspirou. Estava dura, foi preciso roê-la.