"Pés, para que os quero se tenho asas para voar?" Há 67 anos o Mundo despedia-se de uma das artistas mais influentes de todos os tempos: Frida Kahlo. Classificada por muitos como uma artista do movimento surrealista, recusava-se a aceitar esse epíteto porque dizia apenas pintar a sua realidade, e que tal não podia ser considerado surrealismo. Por falar em asas para voar: um dos momentos mais determinantes da cultura portuguesa também se celebra hoje com a terceira aparição de Fátima aos três pastorinhos.
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"Ao dar-se a terceira aparição, uma nuvenzinha acinzentada pairou sobre a azinheira, o sol ofuscou-se, uma aragem fresca soprou sobre a serra, embora se estivesse em pleno Verão. O Sr. Manuel Marto, pai da Jacinta e do Francisco, diz que também ouviu um sussurro, como o de moscas num cântaro vazio. Os videntes viram o reflexo da costumada luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira." Assim descreveu a irmã Lúcia. E foi esta mesma figura e aparição que inspirou o quadro de Salvador Dalí, expoente máximo do surrealismo.
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E no dia em que também se celebra o Dia Mundial do Rock, nada como partilhar esta música do rei do dito, Elvis Presley que diziam ser dedicada a Nossa Senhora de Fátima. Causou grande celeuma entre os fãs: uns diziam ser dedicada a Fátima, outros defendiam que a destinatária era Nossa Senhora, não especificamente a de Fátima especificamente.
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A origem do Dia Mundial do Rock está associada a um dos eventos mais importantes de altruísmo da História contemporânea o primeiro Live Aid, organizado por Bob Geldof e Midge Ure, a 13 de julho de 1985, com o objetivo de combater a fome na Etiópia. Aqui pode ver o evento na totalidade:
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Para quem quiser saber um pouco mais sobre a criação desta arte, o livro "A História do Rock (para pais fanáticos e filhos com punkada)" é uma boa aquisição.
Hoje é também o dia ideal para revisitar o clássico do cinema "Asas do desejo", de Wim Wenders. O filme, de 1987, conta a histórias dos anjos Damiel e Cassiel, que passam pelas ruas de Berlim, observando a população e dando raios invisíveis de esperança aos aflitos, mas sem nunca interagirem. Até que um deles se apaixona por uma trapezista e decide experimentar a vida terrena.
Porque a dado momento todos necessitamos de asas para voar, deixamos o tema dos Clã:
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"Ei tenho asas nos pés, tenho asas
Ei tenho molas nos pés, e salto
Ei tenho asas nos pés, tenho asas
Ei tenho molas nos pés, e salto"