Canções estranhas, canções geladas. E ainda: arte que passeia pela História, a história possivelmente definitiva de Pessoa e Cuba, onde a História parece não mudar.
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Bom dia. Nos últimos anos, as composições minimais e de pulsação achatada dos Low vêm ganhando texturas mais eletrónicas. Ambientais, em parte, mas com o céu frequentemente carregado de nuvens. "Days like these" antecipa um novo álbum, "HEY WHAT" (assim mesmo, tudo em maiúsculas), e faz coisas estranhas com o conceito de alta-fidelidade. Acentuando o pendor minimalista, será o primeiro disco dos Low reduzidos a Alan Sparhawk e Mimi Parker.
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A exposição "Rui Sanches: linha e mancha, corpo e máquina", toma conta do espaço expositivo do Convento Corpus Christi, em Vila Nova de Gaia, até outubro. É escultura que cria uma via própria para navegar pela história da arte. A exposição inclui obras em depósito na Coleção de Serralves, abrangendo um período de três décadas. Pode ser vista de terça-feira a domingo, das 10 às 18 horas.
A edição portuguesa chegará daqui a um ano através da Quetzal, mas em "The New York Times" já há crítica a "Pessoa: an experimental life", biografia de Fernando Pessoa escrita por quem muito sabe: Richard Zenith.
Depois dos protestos nas ruas, a repressão da máquina estatal: na "Artforum" descrevem-se os ataques das autoridades de Cuba aos opositores à ditadura, incluindo um grupo de artistas-ativistas.
A 24 de setembro chega "Aisles", um EP em que Angel Olsen se dedica a desencantar novos ângulos a cinco canções que entraram no imaginário pop nos anos 1980. A primeira amostra promete, revestindo com gelo as veias da notável "Gloria" de Laura Branigan.
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