Canções para sentir a temperatura a subir, um festival numa casa oitocentista e um escândalo financeiro que é também, à sua maneira, um festival. E vamos lá ter tino com as imagens que se põem na net.
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Bom dia, boa tarde ou boa noite, conforme as circunstâncias em que nos lê. Já no caso dos UB40, e de "Message of love", um dos temas do novo álbum, "Bigga biggariddim", o sol está fixado numas evidentes 16 horas, céu limpo, humidade relativa de 80%:
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"Insistir. Resistir. Existir", lê-se em imagens promocionais do festival A Porta. Em 2021, o evento troca as ruas de Leiria pelos domínios da Villa Portela, no centro da cidade, que integra uma casa oitocentista, onde quase tudo acontecerá ao longo de três fins de semana de julho: além do corrente, de 9 a 11 e de 16 a 18. Pel"A Porta entrará uma dieta variada, com concertos, instalações, cinema, DJ sets e atividades para os mais novos, sob um guarda-chuva temático que a nota de imprensa define como "uma reflexão sobre o presente e o futuro a partir da arte". O arranque dá-se às 17 horas, na Igreja da Misericórdia, com a instalação "Unificador de comunidades", pelo ColetivU. Em Villa Portela há mais instalações, estas da autoria de Tenório, Colectivo Til, MaisMenos, Frame Colectivo e Patrick Hubmamn, concebidas a partir de sugestões de cidadãos de Leiria acerca do local do evento. Às 19.30 horas atua um músico local, Nuno Rancho, com o espetáculo "I guess we"ll play it live after all".
Em havendo uma dose diária tolerável de narcisismo, que seja hoje empregue a saber o que os media internacionais escrevem sobre o affair José Berardo. A notícia da sua detenção chegou tanto a publicações generalistas como às especializadas em arte. Isto é o que se lê na "Artforum".
Outra notícia, e das boas: na Noruega, refere a revista i-D, uma nova legislação obriga os utilizadores de redes sociais a etiquetar fotos publicadas, sempre que estas tenham sido retocadas, com alterações às dimensões e formas do corpo ou à cor da pele. O objetivo é combater os casos de dismorfia corporal naquele país. Venha daí esse aplauso.
Necessitados de uma canção inspiradora e com janelas viradas para o areal? Emma-Jean Thackray é de Leeds e vive em Londres, toca vários instrumentos (sobretudo trompete), compõe, produz, canta, passa discos e integra a maravilhosamente aberta cena jazz britânica. O álbum "Yellow" há de sair a 23 de julho e, a julgar pelo single "Say something", contém jazz-funk, house, passeios pelo cosmos, fusão, uns pós de acid jazz. Vemo-nos do outro lado:
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