Decisão do Ministério da Cultura recebida com ceticismo, mas Pedro Adão e Silva está aberto a continuar o diálogo. Bragança e Miranda do Douro são as câmaras que mais reclamam.
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Entre a desaprovação enérgica de municípios como Bragança ou Miranda do Douro, as reservas das Caldas da Rainha ou Nazaré e a expectativa cautelosa de Braga, a decisão de passar para a gestão municipal edifícios até agora tutelados pelas Direções Regionais de Cultura (DRC) não gera consenso entre as autarquias envolvidas. Todavia, a posição dominante aponta para uma apreensão notória, já que, mesmo os que aplaudem na teoria a decisão, temem que a mesma não seja acompanhada pelo reforço financeiro.
É o caso das Caldas da Rainha, cujo presidente, Vítor Marques, diz que “estamos disponíveis para receber o Museu da Cerâmica, mas não nas condições em que nos impõem”. Em causa está não só a necessidade de reforço do quadro de pessoal, mas também as verbas para a renovação do espaço, avaliadas num milhão e meio de euros.