Chuva e trovoada não afastam espectadores jovens: 18 mil pessoas encheram a primeira noite do festival de Matosinhos.
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Apesar da chuva e trovoada ao final da tarde do primeiro dia de festival, que arrancou esta sexta-feira, a Beach Party by Nova Era, em Leça da Palmeira, Matosinhos, manteve o espírito festivo e entusiasta. Os festivaleiros não se deixaram abalar e relataram que “a chuva só veio acrescentar animação”, aliviando até o calor levantado pela música.
Ao cair da noite, o ambiente na praia do Aterro já estava ao rubro, mas aqueceu ainda mais quando um casal de espanhóis chamou a atenção de todos: no meio da multidão, José ajoelhou-se e pediu Christelle em casamento - e ela disse que sim. Houve palmas, assobios, vivas, muito riso.
“Só fazia sentido ser em Portugal", disse o feliz casal ao JN, "foi onde a nossa história começou, é especial estarmos aqui”.
"Festival mais arranjado"
No primeiro dia, a Beach Party acolheu Oliver Heldens, Timmy Trumpet, Miss K8, Third Party e Olly James, entre outros. Este sábado, o som da música eletrónica de dança pertence a Hardwell, Radical Redemption, Danni Gato e Matisse & Sadko.
Luís Montez, promotor do festival, confirmou as melhores expectativas: “A afluência é praticamente a mesma de outras edições e o espaço está mais arranjado”, apontando a presença de 18 mil pessoas.
Este ano, além do apoio da Câmara de Matosinhos, o evento contou com “o gasóleo amigo do ambiente da Repsol, que fornece energia para o som a para as luzes”. O recinto está povoado de barracas de “comes e bebes”, brindes e ainda ilhas com painéis solares para carregar telemóveis.
“Para o ano vou voltar”
Rafaela Machado, estreante no festival, gostou muito: “O ambiente está muito bom, estou a adorar. Para o ano vou voltar”, diz a jovem festivaleira ao JN.
Já André Alves, que regressa à Beach Party oito anos após a primeira vez, destacou que “o festival é uma referência, no Norte não há nada parecido com isto, muitos espanhóis vêm para cá”.
Na sua opinião, “a música eletrónica em Portugal explodiu nos últimos anos e o festival, além de ser uma montra dos melhores DJ do mundo, está a evoluir muito, principalmente a nível de som”.
Luís Montez ficou orgulhoso: “Os DJ estão a elogiar as condições, desde ecrãs, vídeos, efeitos especiais, fico feliz por cumprirmos com as exigências deles”.