A 5 de novembro de 1913 nascia em Darjeeling, Índia, uma das maiores estrelas da Hollywood clássica: Vivien Leigh. Juntamente com Katharine Hepburn, Audrey Hepburn, Rita Hayworth, Greta Garbo e tantas outras, douraram o século XX a partir dos grande ecrã.
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Vivien Leigh teve uma carreira que se estendeu por mais de 30 anos. Do seu segundo casamento com Laurence Olivier, outra das estrelas douradas de Hollywood, surgiram importantes colaborações: no teatro, viveu desde heroínas das comédias de Noel Coward e George Bernard Shaw aos clássicos de William Shakespeare, chegando a ganhar, em 1963, um Tony de melhor atriz pelo desempenho na comédia musical "Tovarich".
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No cinema, participou em 19 filmes, que lhe valeram por duas vezes o Oscar de melhor atriz: primeiro com o desempenho como Scarlett O'Hara em "E tudo o vento levou", de 1939, depois com a prestação no mítico "Um elétrico chamado desejo", de 1951, no qual encarnou o papel de Blanche DuBois, personagem a que também deu vida nos palcos do West End.
"E tudo o vento levou", com um Clark Gable de cabelo abrilhantado a segurá-la nos braços, esteve no centro de uma polémica em 2020, com a retirada do filme do catálogo da HBO Max depois de críticas por transmitir uma visão idílica da escravatura e perpetuar estereótipos racistas. Recentemente, o clássico voltou à plataforma com contextualização histórica.
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A ação coincidiu com a decisão de outras empresas. A Disney evitou incluir na sua nova plataforma "A canção do Sul", um filme polémico desde que estreou, em 1946, enquanto a Paramount cancelou o programa "Cops", protagonizado por polícias americanos.
Já "Um elétrico chamado desejo", que protagonizou com Marlon Brando, revela-se de mitologia inabalável, obra-prima na sétima arte e no teatro. A fita teve um remake em 1995 com Alec Baldwin e Jessica Lange nos principais papéis.
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Para os amantes de teatro, há uma edição portuguesa de quatro peças de Tennessee Williams que inclui, além de "Um elétrico chamado desejo", "Gata em telhado de zinco quente", "Subitamente, no verão passado " e "Verão e fumo". Diogo Infante fez no Teatro Dona Maria II, em 2010, uma das melhores encenações portuguesas de "Um elétrico chamado desejo", que contou com Alexandra Lencastre como protagonista.
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A beleza incomensurável de Vivien Leigh deu origem a uma série de obras de arte que podem ser vistas na galeria da Fineartamerica.
E como se ouve no final de "E tudo o vento levou" : "Nunca nada é tão bom, nem tão mau quanto parece".