É já neste sábado à noite que Benjamin Clementine sobe ao palco da Super Bock Arena para um concerto que marca o reencontro com o público portuense.
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Primeiro, dá-se o espanto, quando a sua voz tonitruante desaba sobre o ouvinte, como se reclamasse uma atenção imediata, a que se torna difícil escapar.
A figura, longilínea mas ao mesmo tempo frágil, faz o resto, quando nos apercebemos que cada palmo do seu corpo, que ora se agita ora sussurra, também parece cantar, numa osmose de contornos únicos.
Benjamin Clementine, o músico inglês que muitos consideram o maior talento da sua geração, regressa este sábado à noite ao Porto para um concerto que deverá representar mais um capítulo falado na já longa história de amor com o público português.
“Começo a acreditar que talvez tenha encontrado as pessoas que há muito procurava”, disse, numa das suas últimas aparições lusitanas, sem que a autenticidade dessas palavras possa ser beliscada, dada a alegria genuína que demonstra quando pisa novamente os palcos nacionais.
Confissões apaixonadas à parte, é pela música, e sobretudo pela extensão quase ilimitada da sua voz, que Clementine volta a ser recebido de braços abertos.
Super Bock Arena
Jardins do Palácio de Cristal, Porto
Sábado, 23 de setembro, às 21.30 horas
Bilhetes de 25 a 60 euros