Um dos livros mais vendidos do jornalista chega esta segunda ao ecrã em formato de série. Paulo Pires, o protagonista, revela como teve de mudar fisicamente para interpretar “Tomás de Noronha”.
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Depois de mais de um ano de espera chega esta segunda-feira ao ecrã da RTP1 a série “Codex 632”, baseada no “best seller” do jornalista José Rodrigues dos Santos. Paulo Pires é o protagonista das aventuras de um homem que não escolheu ser herói: “Tomás de Noronha” é professor de História e especialista em criptologia. É contratado por uma fundação ítalo-americana para descodificar a investigação do seu mentor, que morreu no Rio de Janeiro em circunstâncias pouco claras e aceita o trabalho, sem saber que a investigação pode mudar a perceção que temos do nosso passado, ameaçando poderes instituídos e interesses económicos instalados. E quanto mais perto estiver da verdade, mais perigo irá correr.
“Foi desafiante, porque era preciso criar um professor de História credível e uma das grandes dificuldades era tirar-lhe alguma destreza física e foi nesse caminho que fomos”, conta Paulo Pires ao JN. “O Paulo vai ao ginásio com regularidade, faz desporto, mas este ‘Tomás de Noronha’ é outro homem. Parei de fazer desporto, de ir ao ginásio e tentei ter uma postura física mais prostrada de alguém menos apto fisicamente”, acrescenta o ator, para dar um exemplo: “Nas cenas em que corresse fazia-o um bocadinho pior do que o Paulo e nas que lutasse também”.