Realizado por Michael Gracey, o biopic musical do cantor é um filme arrebatador, com um macaco virtual como protagonista. Chega dia 9 a Portugal.
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Há um momento pivotal em “Better man”, biopic de Robbie Williams que chega às salas a 9 de janeiro: quando o cantor explica, num momento baixo, como é “apenas” um homem que conseguiu tudo aquilo com que sempre sonhou. A forma como o geriu (ou não), é o foco do novo filme de Michael Gracey, narrado pelo cantor. Da infância aos Take That passando pela carreira a solo, a viagem de Robbie Williams é uma de aceitação – e continua.
A união de Williams com o realizador de “O grande showman” e produtor do biopic “Rocketman” de Elton John – há aliás paralelismos entre os filmes e as vidas dos artistas – foi uma feliz. Foi Michael Gracey quem teve a ideia de colocar um macaco gerado por computador (alterando a fisionomia do ator) como personagem principal: é uma ideia que custa a entrar ao assistirmos, sobretudo durante a infância de Robbie, mas que depois se entranha, conferindo à produção grande parte do seu arrojo e originalidade.