Terceira edição arranca a 3 de julho, no Fórum da Maia, e reúne obras de cerca de 50 artistas contemporâneos.
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A Bienal de Arte Contemporânea da Maia (BACM) regressa entre os dias 3 de julho e 14 de setembro com uma programação abrangente e entrada livre. Sob o tema "Fulgor", o Fórum da Maia recebe exposições, concertos e workshops que cruzam geografias e linguagens. A exposição conta com a participação de artistas oriundos de Portugal, Moçambique e Coreia do Sul, propondo diálogos visuais e sonoros que ultrapassam fronteiras.
Entre os destaques da edição deste ano está Eduardo Batarda, um dos artistas centrais da BACM e ponto de partida para muitas das obras reunidas. A seleção, feita "a dedo" pelo curador Manuel Santos Maia, inclui ainda trabalhos de Ana Manso e André Romão. Nas duas entradas do Fórum da Maia destacam-se as obras de Efrain Almeida e Isabel Carvalho, que exploram a interseção entre as artes plásticas e a poesia.
"São obras que nos desafiam. Quem espera compreendê-las de imediato, encontrar algo totalmente inteligível, não o vai encontrar aqui. É preciso voltar a olhar. E, a cada novo olhar, elas não se esgotam: devolvem-nos sempre novos desafios", explicou o curador ao JN.
Ações para os mais novos
A BACM reserva uma sala aos novos talentos, com destaque para João Melo, num espaço onde convergem diferentes estilos e abordagens contemporâneas. Na sala central da exposição, impõem-se as esculturas de figuras femininas africanas da consagrada artista moçambicana Reinata Sadimba.
Além das atividades de abertura e encerramento, a Bienal de Arte Contemporânea da Maia propõe, a 19 de julho, uma visita-oficina para crianças e ações performativas no Fórum da Maia, reforçando o diálogo com diferentes públicos e a dimensão participativa do evento.