Certame de artes plásticas abre este sábado com 120 artistas e prolonga-se até ao final de dezembro.
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“És livre?”, é o tema da Bienal Internacional de Arte, que é inaugurada este sábado e decorre até 30 de dezembro, em Vila Nova de Cerveira. O evento faz 46 anos e traz 160 obras de 120 artistas e 20 países.
“A bienal de arte mais antiga da Península Ibérica convida artistas, pensadores e públicos a refletir em torno da liberdade, problematizando questões associadas aos valores democráticos da Revolução de Abril de 1974 e nos quais se alicerça o seu legado histórico e cultural”, indica a organização, que tem direção artística de Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos. Isabel Meyrelles, escultora e poetisa, é homenageada.
É a vila das artes
A Bienal que foi fundada em 1978 e deu o nome “vilas das artes” àquela localidade do Alto Minho, adota nesta 23.ª edição, o seu “modelo” original, com “algumas novidades nas orientações programáticas”.
Entre elas, além da “exposição do concurso internacional e artistas convidados, e programas curatoriais, o projeto “Livre Trânsito”, com residências artísticas em todas as freguesias do concelho, um ciclo de conferências internacionais sobre “Liberdade”, ateliers livres, visitas orientadas, entre outras mediações”.
A abertura contará com a presença da Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e um momento musical do músico Tiago Bettencourt, no Palco das Artes, junto ao Fórum Cultural de Cerveira.
Este sábado, far-se-á também a entrega dos Prémios Aquisição Câmara Municipal de V. N. de Cerveira e do Prémio Revelação IPDJ aos artistas do concurso internacional.
Ali há “agriCULTURA”
Serão abertos espaços expositivos no Fórum Cultural de Cerveira (casa-mãe das bienais) e Galeria Bienal, e vai inaugurar-se o mural “agriCULTURA”, do italiano Angelo Pilloni. Entre outros, a brasileira Beatriz Lindenberg estará em destaque.
O programa deste primeiro dia incluirá duas performances dos artistas Soren Dahlgaard (DK) e Eduardo Freitas (BR).
A Bienal Internacional de Arte é promovida no âmbito da candidatura “És Livre? Novos olhares sobre coleções e criações para pensar a Arte e a Liberdade”, com apoios oficiais, entre outros, da Direção-Geral das Artes.