Damian Marley, filho mais novo do ícone do raggae Bob Marley, levou amor e boas vibrações ao Meo Sudoeste, que recebeu 39 mil pessoas no segundo dia de festival.
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Apresentado com pompa enquanto uma bandeira da Jamaica girava no ar, este filho de Kingston presenteou a Herdade da Casa Branca com canções da sua safra e com alguns dos êxitos do progenitor. No recinto, era possível vislumbrar t-shirts e bandeiras que evocavam o lendário mestre do reggae, enquanto Damian agitava as suas longas rastas (não será exagero dizer que lhe chegam aos calcanhares) ao sabor de canções onde o amor e respeito têm um lugar central.
"Beautiful" e "Affairs of the heart" foram algumas das primeiras músicas a ecoar no recinto, mostrando a pujança da banda que o acompanha e das duas vozes femininas que adornam as canções, ora com doçura ora com uma força visceral que salta da voz e lhes atravessa os corpos.
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"Land of promise", do disco que partilha com Nas, "Distant Relatives" (2010), ou o êxito "Welcome to Jamrock" receberam a devida celebração, mas foram as canções do pai que levaram muitos a abandonar a relva e a erguerem-se em plena comunhão.
"Há por aqui fãs de Bob Marley?", perguntou. À resposta óbvia seguiu-se "Could you be loved", num ritmo mais acelerado e, já no encore, "Get up, stand up".
A noite terminou com estrondo ao som do DJ português Kura, que voltou a transformar o Meo Sudoeste numa discoteca ao ar livre para milhares de festivaleiros.
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