Julgamento decisivo para alteração da lei do aborto francesa recordado em livro premiado no Festival de Angoulême e agora disponível em Portugal.
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Durante um determinado período, no seu início, em busca de afirmação e de importância, a banda desenhada habituou-nos a invocar os feitos dos reis, dos imperadores, dos ditadores, mas há todo um outro lado da História por recontar, quase sempre com cidadãos anónimos, como motores ou protagonistas de momentos que também marcaram a evolução dos povos.
"Bobigny 1972", obra premiada no Festival de Angoulême deste ano, que a ASA disponibilizou em português esta semana, evoca algo assim, um célebre processo que... poucos leitores destas linhas possivelmente serão capazes de identificar e contextualizar.