Digressão europeia do brasileiro Tiago Iorc inclui Portugal. Artista está esta quinta-feira no Porto e passa, até final do mês, por Águeda, Estoril, Ílhavo e Figueira da Foz.
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Já cá esteve no início do mês, em Lisboa, mas só uma passagem não foi suficiente para Tiago Iorc tirar de si todas as saudades de Portugal, país com o qual tem, diz, “uma relação incrível”. O renomado artista brasileiro, já vencedor de um Latin Grammy, está de regresso a terra lusa, desta feita para cinco datas que percorrerão o país. O novo espetáculo que traz a palco é uma celebração “da melhor fase da carreira”, como a descreve, mas também do seu mais recente trabalho, “Antes que o mundo acabe”.
Tiago Iorc tinha passado por Portugal em 2022, mas esta será uma experiência diferente, garante. O público pode “esperar muitas surpresas boas”, afirma enquanto sorri. “É um álbum com uma sonoridade bastante interessante, tem momentos mais animados, momentos mais reflexivos, acho que o público vai gostar de sentir e passear por todas essas emoções.”
E, sublinha, “cada espetáculo é um espetáculo” – por isso, das cinco datas a acontecer em Portugal nos próximos dias, pode estar-se em mais do que uma que a experiência será seguramente diferente.
“Antes que o mundo acabe”, álbum lançado em maio deste ano, reflete a atual fase da vida de Iorc – sendo um “álbum que fala sobre temas mais densos, porém, o foco é justamente a esperança e a resiliência do ser humano até nas situações difíceis”. A dureza e, em simultâneo, beleza dos novos sons encontrou-a na inspiração que “a natureza, as belas paisagens da Bahia e o afeto do povo local” que entregavam.
E nem a temática mais profunda, com temas no novo trabalho que falam sobre solidão ou tristeza, tornam a apresentação do mesmo mais difícil. O artista garante que é a conexão do público com as suas músicas que faz com que tudo seja simples, como acontece sempre que toca “Tudo que a fé pode tocar”, do álbum “Daramô”, exemplifica. Melhor Álbum de Música Popular Brasileira e Melhor Engenharia de Gravação para um Álbum.
Ainda que o destaque seja para o novo trabalho, há temas “impossíveis de deixar tocar”, por isso garante já clássicos seus, como “Coisa Linda”, “Amei te ver” ou “Tangerina”.
O cantor brasileiro atua já esta quinta-feira à noite no Teatro Sá da Bandeira, no Porto. Dia 14 segue para Águeda, onde atua no Centro de Arte. Dia 17 e 18 estará, respetivamente, no Estoril e em Ílhavo. A digressão europeia encerra a passagem por Portugal a 21 de setembro, dia em que sobe ao palco do Casino Figueira, na Figueira da Foz.