
Toby Melville/Reuters
O cantor britânico Gary Glitter, popular nos anos 1970, foi esta quinta-feira considerado culpado de abuso sexual de três raparigas menores entre 1975 e 1980 por um tribunal londrino.
Glitter, 70 anos, cujo verdadeiro nome é Paul Gadd, foi considerado culpado de uma acusação de tentativa de violação, quatro de agressão sexual e uma de relações sexuais com uma menor de 13 anos.
O júri, composto por cinco homens e sete mulheres, ilibou-o de outras três acusações. A sentença vai ser lida a 27 de fevereiro.
Em tribunal, o procurador John Price descreveu um dos incidentes em que Glitter, embriagado, tentou forçar uma rapariga de menos de 10 anos a ter relações sexuais com ele, em meados dos anos 1970.
A vítima apresentou queixa 20 anos depois do incidente, quando, em 1999, Glitter se deu como culpado da posse de pornografia infantil.
Depois desse processo, o cantor viveu algum tempo no Camboja, de onde foi expulso em 2002 por acusações de pedofilia.
Seguiu-se, em 2006, uma condenação no Vietname pelo abuso sexual de duas meninas de seis anos. Ao fim de dois anos e nove meses de prisão, regressou ao Reino Unido.
Ao longo da carreira, Gary Glitter vendeu 20 milhões de discos, sendo os seus maiores êxitos as canções "I'm the Leader of the Gang (I Am)", "I Love You Love Me Love" e "Always Yours".
