
"Sinto um privilégio imenso de fazer o que gosto", afirma a artista
Foto: Simão Pernas
"Eu vou morrer de amor ou resistir" é o novo disco da fadista, fado-matriz com espaço para outros instrumentos e temáticas - e posto de honra para a poesia.
Nasceu com o fado no sangue - a mãe de Carminho é a conhecida fadista Teresa Siqueira - e é da naturalidade de quem vive e respira desde sempre o género que retira a confiança, o instinto que a tem guiado e que a faz ser mestra na arte de experimentar sem descaracterizar, de introduzir novos meios e instrumentos sem causar estranheza, de buscar nos poemas e nas palavras, em muitos casos antigas, novos guias e fontes de inspiração para onde o fado a queira levar. E é sempre um porto seguro, a pergunta e a resposta, o seu "lugar emocional e de verdade".
