O Festival F regressa a Faro para a sua 10.ª edição e apresenta, pela primeira vez, quatro dias de música e experiências culturais. Até domingo, há concertos de Luís Represas, Diogo Piçarra, Sara Correia, Os Quatro e Meia, Ana Moura, Lena d"Água, Dino D"Santiago e muito mais, para viver entre praças e muralhas.
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São dez anos do festival que ajuda a viver e celebrar o encerramento de mais uma época estival na região que é, para muitos, sinónimo de verão: o Algarve. Dedicado à música portuguesa, ela que é "o ADN do festival", e tendo ao longo das suas várias edições sido palco para mais de 600 artistas nacionais, o Festival F espera acolher dezenas de milhares de visitantes em quatro dias, com um cartaz diversificado em géneros e que não se extingue nas propostas musicais.
Entre hoje e o próximo domingo, 7 de setembro, o coração histórico de Faro acolhe a celebração dos 10 anos do festival, este ano com um cartaz de luxo da música nacional e ainda tertúlias, artes visuais, performances, astronomia, propostas para famílias e muito mais.
Por estes dias, o centro histórico de Faro transforma-se num enorme evento ao ar livre, com mais de 90 atuações, distribuídas por nove palcos. Em 2025, o festival cresce então para quatro dias, até porque o último, domingo, coincide com o Dia da Cidade de Faro, tendo nessa data uma programação com bilhetes a preços especiais e uma atmosfera pensada para famílias.
"Sim, o festival este ano teve a felicidade de um dia, domingo, coincidir com Dia da Cidade, pelo que decidimos celebrar essa data, passando, de forma excecional, de três para quatro dias. E mantendo uma programação em todos os palcos, os nove palcos que nós temos no festival, fazendo ainda mais a celebração, continuando a firmar mais a celebração da música portuguesa e da família, que é o nosso objetivo", explica ao JN Paulo Santos, vice-presidente da Câmara de Faro.
Para o responsável, o F é também de família, um dos grupos que é mais assíduo frequentador do festival. "Todos os anos há muitas famílias, entram cedo, em conjunto, pais, filhos, netos, e depois ao longo da noite vai-se mudando a dinâmica, vão ficando os mais velhos... e o festival acolhe e contempla isso, na forma como faz a programação. Sendo que, no domingo, vamos abrir um pouco mais cedo e é tudo ainda mais pensado para a lógica familiar, não só no plano musical mas de atividades, teatro, no conjunto", frisa.
Música portuguesa é o "ADN do festival"
Quanto ao cartaz deste ano, para o vice-presidente da autarquia, "com 90 concertos em quatro dias", em géneros "que vão do fado ao rock, passando pelo hip hip, rap, pop", fica "difícil" destacar nomes, sendo certo que "O ADN do festival é sempre a música portuguesa".
Paulo Santos diz ser incontornável, no entanto, apontar momentos como a "coincidência" de Diogo Piçarra, "algarvio de Faro", "casar" os 10 anos de carreira nos 10 anos do festival.
Luís Represas, Sara Correia, Bárbara Bandeira, Pedro Abrunhosa, Lena D'Água, Ana Moura, Bispo, Iolanda, Entre Aspas, Nenny, Buba Espinho, Mundo Segundo & Sam The Kid, Ana Bacalhau, Bateu Matou, Margarida Campelo, Amaura, Pedro da Linha, Cassete Pirata, Tara Perdida, Maria Reis, Scúru Fitchádu, Rita Rocha, Guga, Benjamim, Julinho KSD e Napa são outros dos nomes a cartaz.
Além da música, o F inclui artes performativas, exposições, mercado de autor e conversas em podcast. Os bilhetes diários custam 22 euros, para hoje, sexta-feira e sábado, e 10 euros, para domingo. O passe geral custa 60 euros. As crianças até aos 12 anos, inclusive, não pagam bilhete.