Festival de eletrónica e artes digitais arranca em Braga para quatro dias de espetáculos. Há muitos artistas para descobrir.
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A Basílica do Bom Jesus, património mundial da UNESCO e um dos ícones da cidade de Braga, é o palco escolhido para receber esta quinta-feira à noite, a partir das 21.30 horas, um concerto da compositora e violoncelista norte-americana Clarice Jensen. O espetáculo marca a abertura da 13ª. edição do Semibreve.
Segundo a organização do festival bracarense dirigido por Luís Fernandes, dedicado a música eletrónica e às artes digitais, Clarice Jensen desenvolve uma “abordagem composicional distinta, improvisando e sobrepondo o seu violoncelo através de loops e cadeias de efeitos eletrónicos, dando espaço a uma exploração de campos sonoros baseados em drones”.
Mais de 20 espetáculos
Ao longo de quatro dias, até domingo, o Semibreve integra mais de duas dezenas de propostas que se dividem entre espetáculos, conversas, instalações e workshops, que acontecerão em vários espaços de Braga, com destaque para o Theatro Circo e o gnration. A integração do auditório de São Frutuoso é uma das novidades da edição deste ano, que terá uma forte ligação entre música e o mundo cinematográfico.
Um dos destaques da edição deste ano é o filme concerto de Ryûsuke Hamaguchi, realizador de “Drive my car”, que venceu o Oscar para Melhor Filme Internacional em 2022. Esta performance conta com a participação de Eiko Ishibashi, compositora e multi-instrumentista nipónica.
O cartaz do 13.º Semibreve, que contém sempre um elevado potencial de descoberta e estreias em Portugal, conta com muitos artistas de renome. Por ordem alfabética: Anja Lauvdal, Beatrice Dillon, DJ Lynce, Emeralds, Inês Malheiro, Kali Malone, Kassel Jaeger + Eléonore Huisse, Loraine James, Maya Shenfeld + Pedro Maia, Mumdance, Nexcyia, Nkisi, Thomas Ankersmit e Tujiko Noriko + Joji Koyama.