Os Copa Funda abrem o Rock no Rio Febras às 21 horas, mas os DJ’s Filipe Oliveira e Emanuel Magalhães já fazem o aquecimento dos festivaleiros que se vão juntando junto ao palco. “Welcome to the Jungle” espalha-se pelo recinto da Quinta da Ponte, em Briteiros, à medida que as pessoas vão chegando. São esperadas 15 mil.
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Os parques de campismo e caravanismo, uma novidade desta 4ª edição, esgotaram. José Pinhal Post Mortem Experience e Pluto são as bandas mais aguardadas pelo público.
Marcelo Silva (pai), Cândida Neves (mãe), João Silva (tio) e Camila (filha de cinco anos) são uma família de "rockeiros" que estariam dispostos a pagar para ver este festival. “Claro que, como a entrada é grátis, vamos ter o cuidado de comer e beber com fartura para pagar a fatura”, garante Marcelo Silva. João Silva já teve uma banda, “mas depois tornei-me responsável”. O tio de Camila vem para ver Pluto e só lamenta que seja à 1 hora.
Apesar de virem com uma caravana, a família não vem de muito longe, são de Esposende. “Se quiser, podemos dizer que somos de Cuba, no Alentejo”, propõe Cândida, enquanto o pai tenta convencer a Camila a colocar os auscultadores para a foto.
Flávia, de Fafe; Margarida, de Castelo Branco; Carolina, de Fátima e Marta; de Leiria, têm em comum a Universidade de Aveiro, onde estudam. “Hoje estamos interessadas em Post Mortem”, conta Margarida. A banda de tributo a José Pinhal, que entra às 22 horas, é, sem dúvida, a mais aguardada deste primeiro dia do festival organizado pela Casa do Povo de Briteiros, com objetivo de reunir fundos para as suas obras sociais.
Às 23.30 horas, há Travo e depois, à 1 hora, os também muito aguardados Pluto. Jorge Lopes leva os festivaleiros pela noite dentro, após as 2.30 horas, “até chegar a GNR”.