O Conselho de Fundadores da Casa da Música reagiu com "mágoa" à renuncia de todo o Conselho de Administração da instituição, e anunciou não ter aprovado o plano para 2013-2015, "por falta de definição do quadro financeiro".
Fundadores da Casa da Música reagem com mágoa a renúncia de administradores
Em comunicado, o Conselho de Fundadores (CF) da instituição cultural portuense revela ter dado parecer positivo ao plano de atividades da Casa da Música para 2013, ao mesmo tempo que não pode "pronunciar-se" em relação ao "plano estratégico" para 2013-2015, por "falta de definição do quadro financeiro expectável".
A reunião do CF tinha por objetivo aprovar os orçamentos, mas serviu também para todos os membros do Conselho de Administração (CA) anunciarem as renúncias aos cargos, devido aos cortes de impostos pelo Governo para 2013, nas transferências de verbas para a Fundação.
"O CF tomou conhecimento com mágoa da renúncia do CA, motivada pelo incumprimento das perspetivas que lhe foram criadas para o exercício da sua atividade".
O Conselho de Fundadores não deixa de apontar o dedo a incumprimentos do Estado, falando num "quadro diferente em um milhão de euros" daquele "que tinha sido definido em abril pelo secretário de Estado da Cultura".
De acordo com a instituição, tal alteração foi confirmada pelo "secretário de Estado da Cultura atual".
Assim, dada a "impossibilidade de alterar o plano de atividades para 2013", o CF deu "parecer favorável à proposta de mobilizar fundos disponíveis" para o seu cumprimento.
"Igual parecer foi dado relativamente ao plano de atividades de 2012, que sofreu de incumprimento semelhante", acrescenta o comunicado.
