
Costa-Gravas recorda o momentos com o cineasta português Manoel de Oliveira
Foto: Direitos Reservados
Costa-Gravas nasceu na Grécia, há 92 anos, mas instalou-se muito cedo em França. Assinou filmes de forte empenhamento político que se tornaram clássicos do género, como "Z - A Orgia do Poder", "Estado de Sítio" ou, numa breve passagem por Hollywood, "Missing - Desaparecido", que lhe valeu um Óscar de Melhor Argumento Adaptado. Agora, assina "O Último Suspiro", diálogo entre um escritor doente e o seu médico de cuidados paliativos.
Corpo do artigo
Em conversa com o JN, o realizador recorda os momentos com Manoel de Oliveira, quando foi diretor da Cinemateca Francesa: "Recebemo-lo quando fez 100 anos para apresentar o seu último filme. Eu disse-lhe: Manoel, vais voltar no ano que vem com o teu próximo filme. E ele voltou. E no ano a seguir voltou de novo. Três anos depois, não pôde vir, mas mandou a filha".
