Donald Trump, pré-candidato à presidência dos EUA, não gostou de um título do "Washington Post", respondendo com a revogação das credenciais de imprensa do jornal para a sua campanha.
Corpo do artigo
O empresário e pré-candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas não gostou de um título publicado no "Washington Post" numa notícia sobre o ataque terrorista em Orlando e decidiu interditar o acesso do diário à sua campanha eleitoral.
"Não sou fã do presidente Obama, mas para vos mostrar quão desonesto é o falso 'Washington Post', eles escreveram, 'Donald Trump sugere que o presidente Obama esteve envolvido no tiroteio de Orlando' como título. Triste!", escreveu o republicano, que completou 70 anos esta terça-feira, na sua página no Facebook.
Pouco depois, Trump escreveu mais uma publicação, anunciando que vai vetar as credenciais do "Washington Post" para a sua campanha. "No seguimento da incrivelmente imprecisa cobertura da recordista campanha Trump, vimos por este meio revogar as credenciais de imprensa do falso e desonesto Washington Post", disse.
O editor do "Washington Post", Martin Baron, reagiu. Baron, em comunicado, disse que a decisão de revogar as credenciais do diário "é nada mais nada menos do que o repúdio do papel de uma imprensa livre e independente".
"Quando a cobertura não corresponde ao que o candidato quer, uma organização noticiosa é banida. O [Washington] 'Post' vai continuar a cobrir Donald Trump como tem feito desde sempre - honoravelmente, honestamente, de forma precisa, energeticamente e sem vacilar", prometeu Baron.