Um dos filmes incontornáveis da cinematografia de Ingmar Bergman, "Morangos silvestres", vai ser exibido esta segunda-feira no Cinema Trindade, no Porto.
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Há 67 anos, Ingmar Bergman filmava “Morangos silvestres”, uma obra que se revelaria não só um marco da sua obra, mas também uma referência da própria arte cinematográfica.
Em exibição esta segunda-feira, às 15 horas, no Cinema Trindade, o filme segue de perto a trajetória existencial de um insigne professor de Medicina de 78 anos, de seu nome Isak Borg, que se desloca a uma universidade para receber uma honraria.
No longo trajeto, o académico vai rememorando as incidências de uma vida que esteve longe de ser tão exemplar como o seu imaculado currículo académico deixa adivinhar.
Num estado de vigília, entre o sonho e a realidade, Borg recorda os distantes períodos da infância, já marcados pelo seu feroz egoísmo, e detém-se nos morangos silvestres que costumava apanhar no campo com a sua prima Sara. Mesmo durante a homenagem de que é alvo na universidade, as memórias tendem a puxá-lo para o exílio da infância.