O Festival Dias da Dança (DDD) fez esta quarta-feira um balanço da sua edição de 2021. Uma edição "tão particular quanto desafiadora", comentou o diretor artístico Tiago Guedes, e que marcou a reabertura dos teatros em Portugal.
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O certame, com espetáculos presenciais e online, reuniu um número considerável de público, tanto nos teatros de quatro cidades como nas plataformas digitais.
Para os espetáculos presenciais foram vendidas 2300 entradas, sendo a récita mais assistida a de "Três irmãos" de Victor Hugo Pontes, no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, a qual assistiram 382 pessoas. No Grande Porto, o mais concorrido foi "Cabraquimera" de Catarina Miranda, que juntou 336 espectadores no Teatro Rivoli.
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Mas no total, o espetáculo que agregou mais espectadores presenciais e digitais foi "Bate-fado" de Jonas&Lander que reuniram 536 espectadores.
Apesar da impossibilidade de nesta edição levar a cabo presencialmente uma Semana de Programadores, a organização do certame referiu que "é de registar a presença virtual de 76 programadores, oriundos de 17 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Portugal e Suíça".
Outro grande êxito do DDD foram as atividades online (espetáculos, masterclasses, conversas, documentários) que contabilizaram 9700 visualizações nas diversas plataformas, somando utilizadores de diversas pontos do planeta: Argentina, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Estados Unidos da América, Canadá, Brasil, Noruega, Reino Unido, Dinamarca, Holanda, Lituánia, Itália, Irlanda.
Dos espetáculos internacionais, o mais visto foi "Room with a view" de DJ Rone & (LA)HORDE com o Ballet National de Marseille, que conseguiu 238 visualizações.
Bem sucedido foi também o segmento Corpo+Cidade, que só no seu primeiro Double Bill conseguiu ter 2578 visualizações.