Chama-se Companhia de Espectadores, é um projeto recém-criado em Braga e assenta em duas premissas simples: aproximar o público do teatro e aumentar a capacidade de qualquer um de nós analisar as peças através de uma visão mais crítica, mais informada e mais atenta.
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Lançado pelo Theatro Circo, o projeto propõe uma análise sobre determinado espetáculo que tenha estado em exibição, dias antes, no sala bracarense. As sessões realizam-se ao sábado de manhã – no espaço do antigo banco Santander que agora faz parte do teatro – e são dinamizadas por Carlota Castro e Maria Quintelas, do BALA-Núcleo Dramatúrgico, que vão guiando os participantes.
“Vamos lançando ideias, mas não impomos nada, nem nenhuma interpretação. Há liberdade total para cada um o fazer”, assegura Carlota ao JN. Ao contrário do que se possa pensar, a ideia que está no espírito na iniciativa “não é dar um determinado sentido ao espetáculo”, mas sim “debatê-lo em conjunto” e “passar ferramentas que permitam aos espectadores ter capacidade para analisar o objeto artístico”.