O cantor e compositor Gonçalo Malafaya apresenta-se no “primeiro concerto a sério” com um alinhamento de originais.
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Gonçalo Malafaya abriu o segundo dia do festival MEO Marés Vivas, no recinto do antigo parque de campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia. O cantautor, multi-instrumentista, juntou uma pequena multidão em frente ao palco Moche, numa hora (17.30) em que a maioria dos festivaleiros ainda andavam dispersos pelo recinto. Ainda assim, entre as poucas centenas havia quem soubesse cantar “não vou deixar passar nem mais um ano neste impasse”.
“Boa tarde Marés Vivas”, atirou, logo após a primeira canção. “Era o meu sonho cumprimentar assim um festival inteiro”, confessou. Num concerto de originais, em que só duas músicas é que estão lançadas, mesmo assim houve um momento em que se ouviu o povo a cantar em coro com o artista: “Eu deixo-te à porta da estação”. O tema é “A estação”.
“Isto é meio que o meu primeiro concerto a sério”, foi avisando, antes de cantar, o primeiro tema que escreveu em português, “Artista de rua”. A música de Gonçalo Malafaya batia certo com o ambiente que se foi criando à medida que o sol ia descendo em direção ao mar. O artista convidou quem estava a ouvir a dar feedback para definir o alinhamento com que os temas vão ser divulgados nas plataformas.
Gonçalo Malafaya abriu “o livro de utopias” do MEO Marés Vivas, seguindo-se Luís Trigacheiro e Buba Espinho (18.30), Nena e Joana Almirante (19.30), Miguel Araújo e os Quatro e Meia às (20.45). Às 23.30 é a vez de Thirty Seconds to Mars, o nome grande deste segundo dia. Durante a noite há ainda espaço para Beatriz Rosário (22.45) e Carol Biazin já pela madrugada.