A extinção da Direcção-Geral do Património Cultural e a criação de duas entidades focadas na valorização e salvaguarda do património, uma em Lisboa e outra no Porto, foram aprovadas, esta quinta-feira, pelo Governo. Ambas deverão entrar em funcionamento no ínicio do próximo ano.
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Em Évora, cidade que vai receber a Capital Europeia da Cultura em 2027, o ministro Pedro Adão e Silva anunciou a extinção Direcção-Geral do Património Cultural e a criação de duas entidades focadas no património.
A empresa Museus e Monumentos de Portugal ficará sediada em Lisboa, com um “perfil de gestão empresarial para gerar mais valor em torno dos museus e monumentos nacionais” destinado a “investir na qualificação do património e nas coleções nacionais”. Será uma empresa “pública” que terá “grande capacidade de envolver investimento privado”, afirmou o responsável pela pasta da Cultura.
O Porto vai receber a sede do Instituto Público de Salvaguarda do Património. Segundo Adão e Silva, a concretização destas medidas representam a "nova ambição na política cultural que coloca o foco na experiência do visitante, na valorização do património e no envolvimento da sociedade". As entidades deverão entrar em funcionamento no dia 1 de janeiro de 2024.