Cartaz de espetáculos até abril enche a cidade com festivais de dança, de música cruzada com cinema, concertos, exposições e memória.
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A programação de janeiro a abril nos espaços da Oficina, a Cooperativa de Interesse Público constituída pelo Município de Guimarães, tem concertos com Rodrigo Leão, The Legendary Tigerman e António Zambujo. O Centro Internacional de Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugura uma exposição de artistas do Médio Oriente (“Terra estreita”), a Casa da Memória celebra o seu 8.º aniversário e Rui Horta regressa com os Micro Audio Waves 15 anos depois da última colaboração. Nestes quatro primeiros meses de 2024, Guimarães vai ferver – e há ainda os festivais GUIdance (fevereiro) e Westway LAB (abril).
No que toca à música, há três concertos imperdíveis: a 20 de janeiro, Rodrigo Leão leva ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF) o novo álbum “Piano para piano”, em parceria com a sua filha Rosa; a 24 de fevereiro, o palco maior do CCVF fica por conta de The Legendary Tigerman, para apresentar o seu 7.º disco de originais; no dia 16 de março, António Zambujo lança-se ao público vimaranense em formato quinteto com as canções dos seu 10.º álbum.
Em março, dia 9, Rui Horta e os Micro Audio Waves voltam a Guimarães com o último trabalho em conjunto: “Glimmer”. Se “Zoetrope” (2010) propunha uma viagem de descoberta pelos meandros da condição humana através da música, performance e multimédia, “Glimmer” é uma “criação sobre uma tecnologia tão humanizada que se confunde connosco”.
GUIdance promete novos mundos
O primeiro trimestre do programa cultural em Guimarães contempla dois festivais. De 1 a 10 de fevereiro, acontece a 13.ª edição do GUIdance.
“A cartografia deste ano coloca-nos perante a possibilidade de vivenciar mundos surpreendentes e reveladores de contextos longínquos, ao mesmo tempo que nos aproxima de forma qualificada de obras que procuram ressignificar o presente para ganharmos caminho futuro”, desvenda Rui Torrinha, diretor da Oficina.
Serão dez espetáculos, com destaque para duas estreias vindas de Taiwan, “Beings shimmering production” e “Bulabulay mun?”, do Tjimur Dance Theatre, “UniVerse: A dark crystal odyssey”, de Wayne McGregor, e “Batu”, de Victor Hugo Pontes.
Entre 10 e 13 de abril é tempo de Westway LAB. Nesta 11.ª edição o festival procurará mover-se num campo mais amplo, ligando música e cinema.
No campo das artes visuais, no dia 24 de fevereiro, é inaugurada no CIAJG a exposição “Terra estreita”, uma coletiva de artistas contemporâneos do Médio Oriente. A mostra é um olhar sobre questões de território, identidade e liberdade.
O primeiro ciclo de programação deste ano da Oficina termina no dia 25 de abril com a celebração do 8.º aniversário da Casa da Memória.