Cantautora assina “Um gato é um gato”, um livro-álbum onde presta homenagem aos “mínimos tigres de salão”.
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Quando lançou “Amélias”, há dois anos, tinha decidido colocar um ponto final nas suas incursões discográficas, já de si criteriosamente escolhidas (dez discos em 30 anos). Até que, poucos meses depois da manifestação de vontade, “um gato me caiu no colo”, graceja Amélia Muge, a propósito do seu inesperado regresso ao ativo.
O (re)aparecimento deu-se sob a forma de “Um gato é um gato”, um livro que é um disco, mas talvez ainda mais um repto para “encontrarmos lugares de afeto”, dos quais os “mínimos tigres de salão”, de que fala Eugénio Lisboa, acabam por ser exímios representantes.