"Hediondas". Imprensa artística critica exposição de Adrien Brody em Nova Iorque
Adrien Brody apresentou a exposição "Made in America" na Eden Gallery, em Nova Iorque, durante a semana passada. As peças, inspiradas na pop art dos anos 60, não foram elogiadas pela imprensa artística, que classificou-as mesmo como "hediondas".
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Após ter vencido o Oscar de Melhor Ator, Adrien Brody apresentou, na semana passada, as suas peças de arte na Eden Gallery, em Nova Iorque, nos EUA. A exposição é já uma das mais comentadas do verão e, apesar dos elogios por parte da revista "Cultured", a imprensa artística caracteriza as peças como "hediondas".
Na revista "Art News", a cronista Annie Armstrong refere que gastou "neurónios suficientes a tentar dissecar a obra" e, mesmo assim, não teve sucesso.
A exposição, intitulada "Made in America", é uma crítica ostensiva à vida nos EUA, que tem sido afetada pelas imposições do presidente republicano Donald Trump. A grande maioria das pinturas inclui ícones da cultura pop americana, como Mickey Mouse ou Maggie Simpson.
A ideia de Brody passa por dar um toque contemporâneo à pop art dos anos 60, na qual os artistas — principalmente os franceses — rasgavam pósteres e anúncios para criar camadas equivalentes às paredes dos prédios urbanos em telas.
Segundo a publicação artística, a pintura de Marilyn Monroe destaca a palavra "man", de forma a sugerir que o olhar masculino roubou a anatomia da artista. No final da exposição, os visitantes são convidados a mastigar uma pastilha elástica e, em seguida, aplicá-la como massa de vidraceiro a uma das pinturas de Brody que destaca a palavra "violência".
Apesar das críticas à exposição, o protagonista de "O Brutalista" vive um ano feliz ao lado da companheira, Georgina Chapman, além de ter sido incluído na lista das 100 pessoas mais influentes do Mundo da revista norte-americana "Time".