Segunda temporada da série da HBO Max traz oito novos episódios, mas só estreia um por semana. Vai haver uma 3.ª temporada, confirmou já a produção.
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A 2.ª temporada da série de fantasia histórica “House of the Dragon”, que se estreia na madrugada de 17 de junho em Portugal, traz uma guerra de fogo entre Targaryens liderada por mulheres, com um “ponto de não retorno” e, obviamente, várias tragédias e matanças.
“É um desses conflitos entrincheirados”, disse o produtor Ryan Condal na conferência mundial de lançamento da temporada. “Temos dois lados que partilham uma história comum e se odeiam, e o ódio só piora à medida que as tragédias se sucedem”, comentou.
29 milhões de espectadores
A série regressa dois anos após a muito bem-sucedida estreia, onde cada episódio alcançou, em média mundial, 29 milhões de espectadores. Condal sentiu a pressão de fazer uma sequela ao nível da primeira temporada, que por sua vez já derivara da série mais popular do mundo, “A Guerra dos Tronos”.
“A minha ansiedade na 1.ª temporada era saber se alguém nos ia ver”, disse o ‘showrunner’. “Agora temos de nos superar”.
A ação é retomada dias depois dos acontecimentos trágicos do final da 1.ª temporada, em que Aemond Targaryen (interpretado por Ewan Mitchell) mata o primo Lucerys Targaryen (Elliot Grihault) numa dança infernal de dragões.
Ódios e matanças a rodos
A morte é o ponto de não retorno na guerra pelo trono de ferro: de um lado, a sucessora do rei Viserys I, Rhaenyra Targaryen (interpretada por Emma D’Arcy) e mãe de Lucerys; do outro, Aegon II Targaryen (Tom Glynn-Carney), filho de Viserys I e da rainha Alicent Hightower (Olivia Cooke).
“São histórias e personagens incrivelmente bem desenhadas”, disse Ryan Condal, apontando que este é um mundo com tanta textura que parece real.
O facto de ser baseado no conflito conhecido como A Anarquia, guerra civil travada entre 1135 e 1153 em Inglaterra e na Normandia, dá-lhe um toque histórico realista. Isto apesar da componente fantástica dos dragões, que nesta temporada continuam a sua dança pelos céus, sob os auspícios das duas fações que se odeiam.
"São elas que tomam as decisões”
São as mulheres que agora assumem o comando, como sublinhou a atriz Bethany Antonia, que interpreta Lady Baela Targaryen.
“Nesta temporada, vemos as mulheres a destacarem-se”, afirmou. “Agora, especificamente num momento de crise e guerra, vemos que são elas que tomam as decisões”.
Com mais dragões, traições e mortes inesperadas, os novos oito episódios – estreia apenas um por semana; o último a 5 de agosto – mantém intacta a linha invisível que conecta as histórias criadas por George R. R. Martin, cujo livro de 2018 “Fogo e Sangue” é a base da série.
A HBO já confirmou, para gáudio de milhões de fãs, que haverá uma 3.ª temporada.