Não tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Manuel António Pina. Cruzei-me somente uma vez com ele, numa reunião do Conselho Editorial do JN.
Li muitas das suas crónicas, sempre marcadas por um grande espírito de observação, crítico, independente e cheio de humanidade. Enquanto ministro, apreciava, e por isso não perdia, a sua pequena coluna no JN, onde muitas vezes me zurzia. Mas era uma leitura salutar. Era bom ouvir a opinião livre de um homem inteligente e sensível preocupado com o Mundo e com os portugueses.
