Esperados 35 mil visitantes em dois dias de festival, que termina este domingo na Exponor. Banda rock japonesa Snowkel em estreia.
Corpo do artigo
Faltava ainda uma hora para as portas da Exponor se abrirem e a fila já se prolongava, entre curvas e contracurvas, por perto de um quilómetro. Não soubéssemos o que para lá daquele alinhamento se passava e ficaríamos curiosos. Não era como uma outra qualquer fila. Havia cor, laços, espadas, perucas, saias, maquilhagem. Todo aquele aparato tem a cultura pop japonesa como base, mas, no fundo, é um pouco mais do que isso. É a liberdade para se ser o que ou quem se quiser. O Iberanime Porto arrancou sábado e repete-se neste domingo.
Há lojas, restaurantes, expositores, palcos, atividades, mas há também uma ideia comumente partilhada: são as máscaras – aqui chamadas de cosplay – a alma da festa. Bruna, repetente nestas andanças, apresenta-nos este argumento. Marca presença no Iberanime desde antes já da pandemia de Covid-19 e para a jovem – que por aqui prefere ser tratada por Widowmaker, nome da personagem do jogo Overwatch que encarna – o principal entretenimento “é apreciar os outros cosplayers, conhecer pessoas nesta arte e aprender mais sobre o processo”.