Banda rock de Joe Talbot irá apresentar o novo disco “Tangk” na Super Bock Arena e traz canções para nos “infetar com sentimento”.
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Foram promessa rutilante em 2018, quando atuaram pela primeira vez em Portugal, no Primavera Sound do Porto. Seis anos depois, o estatuto dos Idles mudou: são hoje um caso sólido no panorama rock, com base de fãs mundial, escrutínio apertado da crítica, notícias frequentes sobre os “fait divers” da banda.
Do som mais visceral dos primeiros álbuns, “Brutalism” (2017) ou “Joy as an act of resistance” (2018), onde zurziam no Brexit e na delapidação do serviço nacional de saúde inglês, cresceram para um som mais sofisticado e eclético, mas sempre vital e insubmisso, e querem agora, com “Tangk”, álbum de “gratidão e poder, só com canções de amor, infectar as pessoas com sentimento”.
É do concerto desta quinta-feira, às 20 horas, na Super Bock Arena, no Porto, que partem para a digressão europeia que promove o novo trabalho.
O alinhamento será dominado por essas 11 faixas onde se cruzam baladas como “Grace” ou “Monolith”, experiências atmosféricas (“Idea 01” ou “A gospel”) e temas que carregam ainda a crueza e agressividade dos primeiros tempos (“Hall & Oates” ou “Gift horse”).
A performance vibrante do vocalista Joe Talbot e restantes músicos é garantia de espetáculo gordo – haverá, no futuro, quem se gabe de ter visto os Idles na sua máxima força.