O festival que acontece junto ao Rio Febras, em São Salvador de Briteiros, Guimarães, arrancou às 16 horas, com Quarta às Nove, quando os festivaleiros ainda começavam a juntar-se no recinto alargado do Parque Fluvial.
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A freguesia com cerca de 1700 habitantes (considerando a União com Santa Leocádia), tem, hoje, mais quatro mil pessoas e, contudo, não há confusão. A organização, que ganhou protagonismo depois da empresa que detém a marca Rock in Rio os ter acusado de “concorrência desleal” e de “uso indevido” do nome, teve que redimensionar tudo, num espaço de 15 dias.
As primeiras impressões, ainda com o recinto a meio gás, mas já com bastante gente, são de uma organização bem sucedida. O estacionamento - um desafio numa terra pequena - está organizado e as entradas e saídas no festival decorrem com tranquilidade. Enquanto a noite não cai, os festivaleiros têm preferido a proximidade dos bares e há mesmo alguns que aproveitaram a piscina natural para dar uns mergulhos.
Há quem tenha vindo de longe, como Filipa Ceia, que viajou de Lisboa, “para estar num festival genuíno”, afirma. “Sou vizinha do Rock in Rio, o de Lisboa, mas nunca lá fui, vim a este porque me parece que aqui temos uma coisa verdadeira, com alma”, acrescenta.