O biógrafo de José Cid acredita que o músico "não quis ofender ou denegrir a imagem dos transmontanos", na entrevista a Nuno Markl, que gerou um tumulto nas redes sociais esta semana.
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Para Miguel Gonçalves, que nos últimos anos esteve "centenas de horas" à conversa com o cantor para escrever a biografia "José Cid: o lado B de um provocador", o objetivo de Cid "era atingir Tony Carreira, com quem mantém um diferendo público há vários anos".
José Cid, diz Gonçalves, "acha que os milhares de fãs de Carreira que todos os anos enchem o Pavilhão Atlântico são pessoas - sobretudo mulheres - musicalmente "incultas" e que ouvem apenas música pimba".
E, sem refletir, "deu como exemplo as pessoas de Trás-os-Montes, como podia ter dado de outras regiões distantes dos grandes centros".
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Quando ele fala, completa o biógrafo, "na construção de um muro que impedisse a passagem dos transmontanos para fora da sua área geográfica, o que quis dizer foi que o pavilhão Atlântico, assim, já não encheria para ouvir Tony Carreira".
No vídeo que está a circular no Facebook e que ganhou vitalidade este domingo entre os internautas, José Cid diz a Nuno Markl, no Canal Q, que se devia construir "uma muralha da China em Trás-os-Montes para não deixar passar".