Compositora norte-americana apresenta-se esta sexta-feira a solo na Casa da Música. Disco “Eveybody loves you” é o tema central do concerto único. Revista "Rolling Stone" diz que Kaki King é das melhores do mundo.
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A "Rolling Stone", uma das mais irreverentes e relevantes revistas de música do mundo, incluiu pela primeira vez uma mulher na lista dos 250 melhores guitarristas de todos os tempos, mais conhecida como a lista “Deuses da Guitarra”. A mulher? A guitarrista norte-americana Kaki King, nascida em 1979 em Atlanta, Geórgia.
Brilhante na composição musical e nos movimentos fluídos e inovadores, a "Rolling Stone" decidiu distinguir Kaki King, justificando a escolha pela experimentação de afinações peculiares, instrumentos personalizados, recurso singular a pedais eletrónicos, enquanto emprega técnicas que se afastam da execução tradicional da guitarra acústica.
Para Kaki King tudo começou há 20 anos, no lançamento do seu primeiro álbum “Everybody loves you”. Para celebrar este marco com o público, a compositora atua no Porto esta sexta-feira, às 22.30 horas, na Casa da Música. Os bilhetes podem ser adquiridos a partir dos 25 euros.
Em pequena, Kaki sonhou com a bateria, na adolescência não a largou, contudo, ao amadurecer, apercebeu-se da sua paixão pela guitarra ao ouvir Preston Reed e Michael Hedges. A passos pequenos foi evoluindo, desde tocar na universidade, depois em estações de metro e mais tarde em bares e discotecas. Esta foi a caminhada que a tornou na guitarrista "sui generis" que é hoje.
Esta sexta-feira, os espectadores que se deslocarem à Casa da Música terão o privilégio de ouvir composições de Kaki King desde o início da sua carreira, numa viagem que começará no passado para desembocar no radioso presente. O seu disco mais recente é "Modern yesterday", que foi lançado a 23 de outubro de 2020.
Não só na música, como na sua presença em palco, os concertos de Kaki King são intimistas, subtis e a timidez da guitarrista norte-americano é usada em seu favor, enquanto interage com o público, libertando-se na sonoridade das suas composições peculiares.