Evento assinala a partida simbólica daquela que foi a sua casa mãe, a Mata do Fontelo, durante dois anos.
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O festival Karma É, organizado pela Acrítica Cooperativa Cultural, de Viseu, tem como palco a Mata do Fontelo, dedica~se à música independente e promete espalhar não só beleza sonora como artística e floral entre os dias 2 e 5 de setembro, iniciando atividades a partir das 17 horas de hoje, quinta-feira 2.
Karma É surgiu em 2019 no espaço de intervenção cultural Carmo"81 como celebração pontual da atividade desenvolvida ao longo do ano naquela instituição. Em 2020, devido à situação pandémica, adaptou-se e desenvolveu apresentações, conversas e atividades pela Mata do Fontelo, assumindo nessa altura o nome Karma Is Not a Fest, numa tentativa de atenuar a situação que se vivia.
Este ano regressa-se à floresta centenária da Mata do Fontelo, parte do património cultural a Viseu. Em nota de imprensa, o festival fala de uma "conjuntura repleta de dificuldades e ameaças", em que o "'ser' é um ato de resiliência" e o evento constitui "uma ação de esperança, de superação, de capacidade, de união e dignidade".
Hoje, dia 2, o Karma É conta com um concerto de A Azenha a partir das 21.45 horas, sendo antecedido pelas exposições de fotografia de Rafael Farias e de peças de Estranhofones de Samuel Martins Coelho e César Estrela. A 3 de setembro, os concertos começam às 19 horas com Marlow Digs, seguido de Club Makumba e Yakuza. O dia 4 arranca com música de Bardino, passa pelos Dada Garbeck e termina com Amaterazu. O encerramento, a 5, conta com o projeto Cabrita, de João Cabrita; com a oficina de criação musical de João Pedro Silva; e com a apresentação da Escola do Rock de Paredes de Coura.
Durante estes quatro dias, o coletivo Supermoon produzirá e realizará um filme, definido como uma "experimentação visual e sonora sobre os pressupostos de uma Mata centenária".
As entradas variam entre os 8 euros (bilhete diário) e os 20 (ingresso para todo o festival).