“Bookazine”. A palavra é um Frankenstein sem tradução óbvia para português, mas bate certo. Os “bookazines” estão a meio caminho entre um livro e uma revista: costumam ter o formato e a simplicidade gráfica do primeiro, mais a estrutura por secções e a lógica de periodicidade da segunda.
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Há-os em quantidade crescente e de múltiplas temáticas. Saem de duas a seis vezes por ano. São objetos físicos práticos e visualmente primorosos, para guardar e colecionar, e uma forma sagaz de contrariar a ideia do declínio da circulação de periódicos em papel.
Revistas literárias britânicas, americanas e australianas como a “Granta” (nascida em 1889), “The Paris Review” e “The Jewish Quarterly” (ambas em 1953) e a decana “The London Magazine”, que teve a primeira de várias encarnações em 1732. Nelas encontra-se ficção em prosa, poesia, entrevistas de longo curso, ensaios políticos, crítica, arte, fotografia.
Nascida em 1993, a “Idler” é um elogio bimestral à preguiça. Mais recente, de 2004, a “Slightly Foxed” celebra o amor pelo livro - objeto e conteúdo. São página arejadas, inteligentes, para o verão e estações restantes.
Bons e bonitos
Idler: 20,47 euros
Granta [britânica]: 22,99 euros
Slightly Foxed: 20,42 euros
The Jewish Quarterly: 23,90 euros
The London Magazine: 19 euros
The Paris Review: 24 euros