Festival decorre de quarta até sábado, com diversas instalações artísticas espalhadas pela cidade. Quase todas são estreia em solo nacional.
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Aveiro volta a encher-se de luz, tecnologia e arte, de quarta até sábado. Está de regresso o festival Prisma/ Art Light Tech, que transforma a cidade num palco de instalações artísticas de forte componente visual, algumas interativas - e todas elas com muita luz e efeitos à mistura. São peças que, no entender de José Pina, diretor do Teatro Aveirense, têm a capacidade de "mexer com as emoções" do público. Hoje e amanhã, as iniciativas decorrem no interior de edifícios históricos. Sexta-feira e sábado, estendem-se aos jardins, praças e ruas, dando cor ao espaço público.
São 20 projetos, executados por artistas de nove nacionalidades. E um dos que promete marcar a edição deste ano do Prisma intitula-se "Flux", de Ksawery Kumputery, um criativo polaco que idealizou uma instalação interativa de grandes dimensões, composta por vários quilómetros de fitas LED. A peça chama o público a interagir com ela e, com cada movimento e gesto, a moldar o fluxo da luz e o seu ritmo. Trata-se de um objeto, frisa José Pina, "com um movimento e som fascinantes", que ficará patente, na sexta-feira e no sábado, entre as 20 e as 24 horas, na Praça da República. Já o Rossio, por seu turno, recebe a obra "Nexus Dream", uma instalação de cinco peças insufláveis gigantes, da autoria do coletivo francês STUDIO DAAO.