Exposição na Casa de Serralves revisita a relação sempre próxima do antigo presidente da República com a cultura e os seus criadores.
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Em ano de centenário do nascimento, Mário Soares é revisitado em Serralves através da sua forte relação com a cultura, área que dizia ser “O sal da democracia”. Apropriando-se desse título, a exposição patente no museu portuense até maio do próximo ano faz-nos percorrer muitas centenas de objetos pessoais pertencentes ao estadista que demonstram como a literatura ou as artes plásticas lhe eram absolutamente vitais.
Das primeiras edições da “Mensagem” e “Madame Bovary” ao marcante retrato feito por Júlio Pomar, a mostra impressiona pela vastidão e pela raridade das peças nele incluídas, demonstrativas de um apego às coisas da cultura muito acima da média.