"Leia, pela sua saúde" é o nome da carta aberta e da petição pública lançada pela Livraria Lello que defende que os médicos possam receitar livros como parte do tratamento para doenças do foro mental.
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Através de uma carta aberta a todos os líderes parlamentares, a administração da Livraria Lello fez um apelo público para que os livros passem a ser objeto de prescrição médica, sendo, por isso, tratados fiscalmente como despesa de saúde.
Com o título "Leia, pela sua saúde", a carta aberta defende que, à semelhança do que acontece em Inglaterra, os livros possam fazer parte de tratamentos médicos, para doentes com quadros de doença mental ou para as vítimas de bullying.
"A Livraria Lello acredita que a implementação de um sistema semelhante a este em Portugal pode ser uma poderosa resposta às crescentes necessidades de apoio emocional e psicológico, e de promoção da saúde e bem-estar social", pode ler-se na missiva, que retoma uma iniciativa lançada há três anos pela mesma livraria.
Aproveitando a coincidência da entrega do Orçamento de Estado para 2025 e da comemoração do Dia da Saúde Mental, a histórica livraria crê que "esta é uma oportunidade imperdível para os deputados que nos representam dizerem aos seus concidadãos como efetivamente se preocupam com a sua saúde mental, e que o Livro, além de um vem de primeiríssima necessidade, é também um bem de primeiríssima sanidade".