É um dos mais históricos festivais nacionais e arranca neste sábado à noite em Arcos de Valdevez, na Casa das Artes, com um concerto, já esgotado, de Miguel Araújo. Via assegura a primeira parte.
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A cumprir a 15ª edição. o Sons de Vez, mostra de música dedicada a artistas nacionais, apresenta um dos cartazes mais ambiciosos do seu historial. Até final de março, em todos os sábados, haverá pelo menos um concerto por serão.
Carina Silva, da organização, sublinha "o ecletismo do programa", bem evidente no espetro sonoro representado. Da pop ao rock, passando pelo fado ou hip hop,
Outra característica do Sons de Vez é o "apoio geracional", que faz com que ao lado de um artista consagrado esteja um emergente. Como vai acontecer já na primeira noite.
Para os próprios artistas, o festival minhoto já se tornou uma referência a vários níveis. Pela aposta contínua na música portuguesa, mas também porque os 230 lugares do auditório "permitem uma atmosfera de grande intimidade e proximidade", como salienta Carina Silva.
Além do público local, que "já construiu uma relação afetiva com o festival ao longo dos anos", a organização espera que muitos dos espectadores sejam oriundos do Grande Porto, Galiza e Lisboa, contribuindo para "um forte impacto na economia local durante quase dois meses".
Já no próximo sábado, dia 18, os históricos UHF e Jarojupe sobem ao palco. Com quase 40 anos de estrada, a banda liderada por António Manuel Ribeiro é uma das maiores instituições do rock nacional, enquanto os vianenses foram a primeira banda minhota de heavy metal.
Bezegol (dia 25), Diogo Piçarra (4 de março), Fado Violado (11), Bed Legs/The Twist Connection (18), Pedro Abrunhosa (25) e Maze/Chillange/Abyss completam o cartaz.
Os bilhetes vão ser colocados à venda na semana respeitante a cada concerto. As reservas podem ser feitos por telefone (258 520 520), email (casadasartes@cmav.pt) ou pelo Facebook (facebook.com/sonsdevez).