Milhanas, artista de 23 anos, atua esta quinta-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, no último de dois concertos exclusivos e de celebração de um ciclo que agora se encerra. Depois do sucesso na Casa da Música, no Porto, na semana passada, Milhanas estreia-se agora num grande palco na sua terra-natal.
Corpo do artigo
Foi ao som da voz de Fausto que a Casa da Música recebeu Milhanas. O cantautor é uma referência para a jovem - e de alguma forma próximo a si pela ligação profissional do pai desta com o artista falecido no ano passado - e não podia ficar de fora deste marco na carreira.
Ao JN, Milhanas conta que a frase escolhida, e que se ouvirá novamente no início do concerto de Lisboa, foi “a resposta a um anseio que tinha há vários meses” - “o meu maior receio era chegar à hora e não ter público”. Não aconteceu e o concerto na Casa da Música foi o “cair da ficha”.
No CCB, tal como aconteceu no Porto, Milhanas levará a palco, além dos novos trabalhos que irão integrar um novo disco a caminho - e previsto ainda para o presente ano -, uma reinterpretação do álbum de estreia, “De sombra a sombra” (2023). “Agora estou num lugar mais solar, menos escuro, do que quando lancei esse álbum, por isso, a minha interpretação dele é diferente.” Não é tanto o arranjo diferente, é mais “o espírito” com que o canta, diz que mudou. “Mas o que importa é que o público percebe que o continuo a cantar com verdade.”
Milhanas sobe ao palco do CCB, em Lisboa, esta quinta-feira às 20 horas. Em processo de produção do novo trabalho discográfico, não estão marcados, para já, outros concertos. Os bilhetes estão ainda disponíveis nos locais habituais.