O ator e realizador norte-americano Robert Redford morreu, esta terça-feira, na sua casa no Utah, Estados Unidos, avança o "The New York Times". Tinha 89 anos.
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A morte foi anunciada pelos agentes do ator e realizador, numa nota enviada ao jornal, na qual se refere que Robert Redford morreu durante o sono, sem fornecer uma causa específica.
O "The New York Times" refere-se a Robert Redford como o "charmoso ator de cinema" que tem no currículo um Oscar enquanto realizador, por "Gente Vulgar" (1980).
Além do Oscar de Melhor Realizador, Robert Redford foi ainda distinguido pela Academia de Cinema norte-americana com uma estatueta dourada em 2022 pela sua carreira.
Nascido em 18 de agosto de 1936, em Santa Monica, no estado da Califórnia, Charles Robert Redford Jr., iniciou a carreira em 1959.
Numa primeira fase dividia-se entre a televisão, aparecendo em séries como "Maverick", "Perry Mason" e "Alfred Hitchcock Apresenta", e teatro, em palcos de Nova Iorque.
No grande ecrã destacou-se em filmes como "Jeremiah Johnson", filme vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes em 1972, "Os homens do presidente", que arrecadou quatro Oscars em 1977, e "África Minha", vencedor de sete Oscars em 1986.
A dada altura da carreira decidiu passar para trás das câmaras, tendo realizado, entre outros, "Duas vidas e um rio" (1992), "Quiz Show" (1994), "O encantador de cavalos" (1998), "Peões em jogo" (2007) e "Regra de Silêncio" (2012).
Democrata convicto e defensor das tribos nativas norte-americanas, Robert Redford fundou o Festival de Cinema de Sundance, que se tornou uma referência internacional para o cinema independente.
Em 2016, o então presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, atribuiu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior condecoração civil do país.
Dois anos depois, após participar em "O Cavalheiro com Arma", de David Lowery, Robert Redford anunciava que iria reformar-se.
